O Brasil esperava recuperar a interação com a torcida em Salvador, mas saiu da capital baiana novamente distante do público. Depois do empate sem gols com a Venezuela, na Fonte Nova, pela Copa América, o atacante Richarlison afirmou que a equipe necessitar ter mais apoio do público para os próximos jogos na competição, como no compromisso de sábado (22), na Arena Corinthians, contra o Peru.
O atacante disse ter se sentido incomodado com as vaias e também com a postura irônica da torcida de ter apoiado a Venezuela nos minutos finais. “A gente espera apoio até o apoio final e aí de repente a torcida começa a gritar olé para o adversário e a gente não entendeu nada. Mas segue o jogo. Não é normal. Mas vamos seguir focados, que temos um jogo importante”, comentou o jogador do Everton, da Inglaterra.
Richarlison atuou somente no primeiro tempo da partida, para depois ser substituído por Gabriel Jesus. As vaias da torcida repetiram o roteiro do jogo de abertura, contra a Bolívia. Mesmo com a vitória por 3 a 0, a seleção brasileira foi alvo de protestos do público. Em Salvador, houve no início do jogo mais apoio, que enfraqueceu ao longo do empate por 0 a 0. “O torcedor paga caro no ingresso e quer ver show, quer ver gol”, comentou.
O atacante avaliou como decepcionante o resultado diante da Venezuela. “Saímos com gosto de derrota, mas a competição é curta”, completou. O Brasil lidera o Grupo A com quatro pontos, ao lado do Peru, mas está à frente por ter um saldo de gols melhor: 3 contra 2.
A seleção brasileira viaja para São Paulo na noite desta quarta-feira. Na quinta, o elenco inicia a preparação para enfrentar o Peru, com um treino no CT do São Paulo. Já na sexta, véspera da partida, o trabalho já será na Arena Corinthians. Para garantir a classificação às quartas de final, a equipe do técnico Tite precisa somente de um empate.