A Polícia Civil por meio do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) apreendeu, na noite de quarta-feira (19), mais de R$200 mil em uma operação que investiga de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Rio Verde, a 231 km de Goiânia. Os valores estavam escondidos dentro da parede, atrás do armário, no banheiro da residência do investigado identificado apenas como T. A. L. M.
Conforme expõe o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, seis policiais do Genarc do município participaram do trabalho de busca e apreensão, que aconteceu entre 17h e 21h desta quarta. O homem é investigado desde fevereiro deste ano.
Após encontrarem o dinheiro em um fundo falso, os policiais encaminharam o suspeito à delegacia para prestar esclarecimentos. No entanto, de acordo com o delegado, o investigado se manteve em silêncio e não explicou a origem da quantia. A PC acredita que os valores sejam provenientes ao tráfico de drogas de Rio Verde.
Segundo Adelson, uma informação recebida durante as investigações apontou que o suspeito mantinha droga e dinheiro na parede, atras do armário no banheiro da residência. Na Operação, os policiais retiraram parte do revestimento para encontrar os valores. Nenhuma substância ilícita foi encontrada. Apesar de não oferecer resistência, o investigado quebrou o próprio celular quando notou a presença da força policial.
Ainda de acordo com o responsável pelas apurações, a polícia decidiu que a prisão do homem não era necessária no momento. O inquérito e as investigações continuam. Agora, o foco é apurar a origem da quantia encontrada. Conforme o delegado, novas diligências devem ocorrer nos próximos dias.
Por meio de nota, a defesa do homem informou que o dinheiro encontrado pertence à família do investigado e “será devidamente comprovado por documentos perante autoridade competente”. Segundo o texto, T.A.L.M não comercializa drogas e “seu único pecado é ser usuário de entorpecentes”. “Tudo será esclarecido e a justiça prevalecerá”, conclui.
Nota da defesa na íntegra
“A notícia divulgada não retrata a verdade dos fatos. O dinheiro encontrado pela polícia pertence à família do investigado e será devidamente comprovado por documentos perante a autoridade competente.
Além do mais, o investigado não comercializa drogas e seu único pecado é ser usuário de entorpecentes. Tanto é verdade que o investigado não foi preso por ausência de provas de envolvimento em tráfico de drogas. Tudo será esclarecido e a justiça prevalecerá.
Gracielle Martins. Advogada do escritório Rodrigues Martins Advogados. Rio Verde-GO.”