A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) confirmou nesta sexta-feira que o Mundial masculino será disputado na Polônia e na Eslovênia neste ano. Inicialmente, o torneio seria sediado na Rússia, mas o país perdeu o direito de receber o Mundial por conta da invasão à Ucrânia. Os russos também perderam a vaga no torneio e serão substituídos justamente pelos ucranianos. A FIVB indicou que outros países também poderão receber jogos do Mundial deste ano, a ser disputado entre agosto e setembro. As outras nações serão anunciadas nas próximas semanas. O Mundial estava sem sede desde 1º de março, quando a entidade tirou da Rússia o direito de receber o grande evento, como retaliação pela invasão da Ucrânia. “Polônia e Eslovênia são dois dos principais destinos de primeiro nível do vôlei mundial e se ofereceram para receber o evento”, explicou a FIVB, em comunicado. “Os dois países já provaram diversas vezes que podem receber os grandes eventos da FIVB e estão muito bem equipados para sediar o Mundial. Gostaria de agradecer às duas nações por terem interesse em sediar o evento”, disse o presidente da entidade, o brasileiro Ary Graça Com a desclassificação automática da Rússia, a FIVB concedeu vaga à Ucrânia para substituir o ex-anfitrião do evento. De acordo com a entidade, a classificação dos ucranianos não tem relação com a guerra. O país é o mais bem ranqueado na federação entre as seleções que não conseguiram a classificação para o Mundial. A Rússia é a atual vice-campeã olímpica, enquanto a Polônia é a atual bicampeã mundial. A Eslovênia, por sua vez, alcançou a final da última Eurocopa, disputada em setembro do ano passado. TAGS: FIVB Mundial de Vôlei

A temporada difícil do Barcelona parece não ter fim. Os problemas agora se espalharam para as arquibancadas, literalmente, e também para a área administrativa do clube. Na quinta-feira, jogadores, comissão técnica e os fãs do Barça foram surpreendidos por uma “invasão” de torcedores do Eintracht Frankfurt em jogo que decretou a eliminação do time espanhol na Liga Europa. O presidente Joan Laporta prometeu medidas para evitar novos episódios como esse.

“Foi uma vergonha termos passado por isso aqui. Não pode acontecer de novo. Temos muitas informações sobre o que aconteceu e precisamos de tempo para avaliar tudo. E aí vamos tomar medidas, vamos explicar cada uma delas. Isso não pode acontecer de novo porque foi um ultraje”, declarou o mandatário do clube catalão.

Na quinta, o Camp Nou recebeu cerca de 25 mil torcedores do Eintracht Frankfurt, na partida da volta das quartas de final da Liga Europa, segunda competição de clubes mais importante da Europa. Em tese, o clube espanhol teria disponibilizado apenas 5 mil aos visitantes. Nesta sexta, o Barcelona garantiu que não vendeu mais do que este número aos fãs alemães.

“Não podemos evitar algumas situações, mas a partir de agora teremos que ser mais restritos e observar melhor o que permitimos (nas vendas) para evitar situações como essa no futuro. Experimentamos uma situação indesejada. Como torcedor do Barça, me sinto envergonhado e lamento muito pelo que vimos no estádio”, disse Laporta.

A presença maciça dos torcedores do Eintracht no estádio levou até uma das organizadas do Barcelona a deixar o jogo, em protesto, no início do segundo tempo. Ao fim da partida, até o técnico Xavi Hernández reclamou da situação. Ele se disse envergonhado pela situação e lamentou o episódio.

“Não nos ajudou a atmosfera do estádio. Parecia uma final em campo neutro. O clube deve estar checando o que aconteceu”, criticou o treinador, acostumado a estar em campo, como jogador, diante de quase 90 mil torcedores do próprio Barcelona.